Missão China - 9/20

21:34 Juh 0 Comments






Os seis estavam no quarto ocupado por Luna e Blaise, tentando decifrar as cópias que eles haviam pego no monastério. Mas depois de 2 horas lançando feitiços de tradução, eles tiveram que admitir que eram péssimos e que não tinham como descobrir o que estava escrito ali. Luna já contara o que subentendera 4 vezes e estava repetindo pela quinta vez.

-A parte que eu consegui traduzir fala sobre como os monges chineses encaram a magia. Eles acham que a mágica não é uma coisa que nasce com uns e com outros, não. Existe a crença de que magia é um tipo de energia mística, espiritual que se manifesta com mais facilidade em algumas pessoas.

-E dessa forma – disse Gina – trouxas seriam bruxos com poderes latentes.

-Exato. Uma outra parte do texto dizia que era possível despertar essa energia através de meditação e treinamento.

-Nem precisamos comentar que isso não tem qualquer embasamento científico, né? – disse Blaise.

-Ok, nós temos alguma chance real de descobrir o que está escrito aí? – perguntou Draco, assumindo o controle da situação.

-Não.

-Então, vamos pedir um tradutor. Fácil, assim.

-Não apenas um tradutor. – disse Gina – Precisamos de um historiador, um perito em Magia Antiga que conheça as lendas e fatos que, muito provavelmente, estão nesses papéis. – acrescentou a ruiva, olhando significativamente para Harry.

-Claro, – disse o moreno – alguém que passou 3 anos em um mosteiro, aprendendo magia oriental. Alguém que saiba como ninguém... – posicionou as mãos em frente ao peito, os dedos indicadores e médios esticados, gesto imitado por Gina.

-Como controlar o chi. – disseram os dois, juntos.

Os outros 4 estranharam esse comportamento.

-Qual o tamanho da camisa de força? – perguntou Blaise.

-Acho que é G pro Potter e P pra Gina. – respondeu Draco.

-Do que vocês tão falando? Que negócio é esse de chi? – quis saber Luna.

-Calma, gente. – respondeu a ruiva – Não estamos precisando de um perito? Então...

Novamente as expressões de paisagem. Draco quebrou o silêncio.

-Vou entrar em contato com o Shack e ver se ele pode mandar algum consultor, um daqueles catedráticos do MBB (N/a: Museu Britânico Bruxo)

-Não precisa, Draco. Nós conhecemos a pessoa certa. – disse Gina, olhando pra Harry, que acenou afirmativamente. O moreno perguntou:

-Alguém sabe que horas são no Egito?



~*Museu Nacional Egípcio, Cairo*~

Hermione estava profundamente concentrada, traduzindo hieróglifos de um pergaminho que fora encontrado numa escavação arqueológica. Algumas pessoas achavam impressionante que ela fosse fluente numa língua que nem existia mais, só que como pesquisadora de História Antiga, aquela era uma necessidade.

Prestava tanta atenção no texto que não notou a chegada de uma coruja. O animal pousou na beirada da ampla mesa, mas como foi totalmente ignorado, bicou o papel, assustando a castanha.

-Oi, calma. O que você tem aí? – a coruja esticou a perna e Hermione desamarrou a carta. Era da Embaixada Britânica. Dizia:

“Cara Srta. Granger,

o Ministério da Magia Britânico a solicita para uma consultoria especial. Seu nome foi indicado pelos agentes de segurança Gina Weasley e Harry Potter.
Asseguramos que a srta. não correrá nenhum perigo neste trabalho e receberá de acordo com seus padrões.
Para mais detalhes, por favor entre em contato com Maya Shadyia, na Embaixada Britânica.
Atenciosamente,
Miranda Ackbah”

A moça leu a carta algumas vezes. Uma consultoria ao MM seria ótimo para seu currículo, mesmo que tivesse que se ausentar das escavações. A coruja piou pra chamar sua atenção e Hermione entendeu que deveria mandar a resposta logo.

-Espera um pouco, já vou escrever.

Minutos depois, a coruja alçava vôo levando a resposta afirmativa e deixando pra trás uma moça muito empolgada. Hermione resolveu encerrar a tradução, pois não conseguiria se concentrar em mais nada. Arrumou suas coisas e saiu da sala.

-Shailla, tô encerrando, tá? – disse à amiga, outra tradutora do museu.

-Ok. Algum problema?

-Não, mas muito provavelmente, eu vou ter que viajar por uns dias. Você pode cuidar das coisas?

-Claro. A gente tá cheio de estagiário pra quê? Pra fazer nosso trabalho. – brincou a moça. – Viaje tranqüila.

-Tá bom. Tchau.

~*~

Dois dias depois (no sábado), Hermione chegou em Pequim. Encontrou os amigos e se instalou no mesmo hotel.

-Então, o que tem pra mim?

-Só esse monte de textos aqui. – disse Gina, indicando uma pilha de papéis.

-Que legal. Vou aproveitar pra treinar meu mandarin, ele tá meio enferrujado.

-Quantos dias você acha que leva pra dar conta disso? – perguntou Blaise.

-Acho que até a noite já devo ter terminado. – respondeu a castanha, tão atenta aos papéis à sua frente que não notou os olhares impressionados dos aurores.

-Vai levar algumas horas?! Você é um robô? – alfinetou Pansy.

-Não, Parkinson, sou uma especialista. – respondeu a castanha, no mesmo nível. Abriu uma mala grande, cheia de livros. Tirou 3 ou 4 exemplares e os dispôs sobre a mesa.

-Em que você tava trabalhando, Mione? – perguntou Gina, observando os livros.

-Sou parte da equipe que descobriu a múmia da faraó Hatsepsut. Ouviram falar?

-A rainha que foi apagada da história? Vi o documentário. Muito interessante. – respondeu Luna.

-História é sempre interessante. Mas essa aqui é muito mais. – a castanha destacou um dos textos.

-O que diz? – Harry se adiantou, junto com os outros. Pansy ficou atrás.

-Basicamente que a magia pode ser induzida nos trouxas.

-Isso nós já sabemos. – disse Pansy – Se precisarem de mim, estarei no meu quarto me preparando pra invadir o palácio. Tchauzinho. – e saiu.

-Já vai tarde. – disse Hermione – Insuportável como sempre.

-Ah, Mione, não fala assim. – pediu Harry – A Pansy é minha namorada.

-Lamento por você. Sabe que não vamos uma com a cara da outra desde Hogwarts.

-Só não sei a razão de tanta antipatia.

-Não tem razão. Como dizem os trouxas, nossos santos não batem. Mas, já que você gosta dela, vai atrás.

Harry não precisou que dissessem duas vezes: foi atrás da morena, pensando em como a acalmaria. Chegou ao quarto e entrou. Encontrou a namorada já vestida com a roupa preta, preparando o equipamento da escalada.

-Já até sei o que você vai falar. – disse, emburrada.

-Vou dizer assim mesmo: se controla. Hermione tá aqui pra nos ajudar, ela não é nossa inimiga.

-Não é sua.

-A inimizade besta de vocês é totalmente sem sentido! Você é minha namorada, ela é minha melhor amiga, vocês não podem ficar em pé de guerra!

-Querido, não estamos em pé de guerra. Eu moro na Inglaterra, ela, no Egito. Enquanto continuar assim, vamos ficar bem.

-Mas é bom você saber que ela será minha madrinha de casamento...

-Sua madrinha. – interrompeu Pansy.

-E dos meus filhos.

-Tá pretendendo ter filhos com mais alguém?

-Seu sarcasmo é irritante às vezes, sabia? Não é qualquer um que agüenta. – disse Harry, sério. Ela se aproximou dele e segurou suas mãos.

-Você não é qualquer um. E eu prometo que vou manter uma relação amistosa com sua amiga.

-Ótimo. Bom, vou me vestir, já está quase na hora de sairmos.

~*~


#Entrada do Palácio do Sol, 19:30#

-O plano é esse: – disse Draco – Gina e eu desviamos a atenção dos guardas pra frente do Palácio pra que vocês, Potter e Parkinson, possam entrar pelo muro. Luna e Blaise estão disfarçados de convidados, vão tentar burlar a segurança. Entenderam?

Os outros afirmaram com a cabeça. Estavam ansiosos pra começar, por isso tomaram logo suas posições: Draco e Gina se meteram no meio da multidão de curiosos que estava junto à entrada do Palácio, contida por cordas de segurança. Havia também vários repórteres, fotógrafos e cinegrafistas tentando uma entrevista ou foto dos figurões ali presentes. Os dois observaram atentamente o portão principal, buscando conhecer os detalhes de segurança.

Gina reparou no arco que decorava a entrada: de ambos os lados, viu globos que pareciam de vidro repletos de uma fumaça branca. Sabia muito bem o que era aquilo e poderiam causar problemas. Procurou Luna e Blaise com o olhar e os viu, saindo de uma limusine. Estavam com a aparência de um casal de meia idade, donos de uma empresa que desenvolvia armamentos. Acionou seu comunicador:

-Luna? Pode me ouvir?

-Perfeitamente. – a “senhora” sorria e acenava para os fotógrafos, assim como Blaise.

-Eles têm sensores de magia na entrada.

-O quê?! Onde? – perguntou, sem perder aquele sorriso de celebridade.

-Dois globos ao lado dos arcos. Quando vocês passarem, a fumaça branca vai ficar roxa.

-Então dá um jeito antes que eu e Blaise sejamos descobertos! – pediu Luna entre uma pose e uma jogada sutil do cabelo.

A ruiva chamou Draco pelo comunicador, ele estava do outro lado do tapete vermelho, monitorando a movimentação dos guardas.

-Fala Gina.

-Eles têm sensores de magia na entrada, temos que atrapalhar agora.

-Ok. Se prepare pra destruir os globos. – o louro puxou a varinha discretamente e acenou. Uma enorme bola de fogo surgiu no meio do tapete vermelho, causando uma grande confusão. Todos começaram a correr e gritar. Gina apontou para os sensores e os mesmos explodiram quando ela murmurou “Reducto”. Mais gritos e os guardas rapidamente escoltaram todos os convidados pra dentro. Luna e Blaise puderam entrar sem maiores problemas, enquanto os repórteres procuravam entrevistar quem pudessem em busca de uma explicação.

-Entrem, agora. – disse Draco, pelo comunicador, a Harry Pansy.


~*~

Hermione lia, cada vez mais encantada, um dos textos que lhe pediram para traduzir. Era uma história fascinante sobre um antigo monge que buscava libertar um vilarejo do controle maléfico de um dragão. O corajoso monge buscava ensinar aos camponeses como se defenderem dos ataques do dragão e para isso eles deviam meditar e tentar despertar o “poder oculto” que havia dentro deles.
O documento contava, com riqueza de detalhes, como o monge despertou esse poder e o usou para batalhar contra o dragão.

-Com certeza é uma lenda incrível. – disse a castanha, esticando as costas e os braços – Mas só uma lenda poderia sugerir que trouxas realmente manifestaram poderes bruxos. – continuou lendo, buscando entender como mitologia antiga poderia ser útil a dois irmãos criminosos.

~*~

Pansy e Harry chegaram no jardim da mansão, depois de pular o muro. Como era esperado, a confusão na frente do palácio relaxara a segurança. Aproximaram-se da parede, lançaram o gancho e começaram a subir. Antes, porém de chegarem ao primeiro andar da casa, um guarda aproximou-se daquela área do jardim. Pansy o viu de relance e parou de subir.

-Não se mexe! – cochichou.

O moreno parou também, ambos rezando para que o guarda não olhasse pra cima. Após alguns minutos, o segurança foi embora e os aurores respiraram aliviados.

-Mais uma dessa e eu morro. – disse Harry, ao chegarem a uma janela. Arrombaram magicamente a fechadura e entraram.

-Sem sensores de magia. Isso é bom. – disse Pansy.

-Vamos olhar por aí.

Abriram armários e gavetas, encontrando diversas notas fiscais de ingredientes de poções. Livros antigos de feitiços, enciclopédias de mitologia e endereços de mosteiros também foram encontrados.

-Eles são pesquisadores, por acaso? – perguntou Pansy, folheando os livros.

-Olha isso! – Harry mostrou uma lista de nomes que encontrara num cofre – Reconhece?

-São negociantes de armas. O que podem querer com os Chang?

-Não sei, mas seja o que for, tá valendo bastante. – disse o moreno, mostrando outra lista, que continha grandes somas de dinheiro, ligadas aos nomes – São como lances de um leilão.

-Bom, vamos esperar que nossos amigos descubram o que será leiloado.

~*~

-Senhores, vocês foram convidados a virem à minha casa para conhecerem o futuro das armas. – disse Cho aos figurões. Estes prestavam muita atenção aos anfitriões, pois estavam ali para ver “uma arma fantástica”, de acordo com as palavras dos irmãos.

Blaise observava os convidados. Já reconhecera alguns, outros nunca tinha visto, mas percebera que todos estavam bastante ansiosos para ver a demonstração que os irmãos Chang fariam. Olhando rapidamente em volta, notou câmeras de segurança no alto das paredes. Um feitiço simples as desligaria, mas precisava esperar um sinal de Malfoy para agir, pois ele monitorava a segurança.

De repente, o comunicador de Luna zumbiu fracamente e se desligou. A loura (temporariamente grisalha), discretamente, tirou-o do ouvido. Não estava quebrado, só desligado, como se estivesse sem bateria, mas esse não era o caso. Só uma coisa podia interferir assim no funcionamento de um aparelho eletrônico: interferência mágica. “Quatro bruxos não tem poder pra fazer isso, só estivéssemos duelando, usando magia... Não faz sentido...”

~*~

-Mas isso não faz nenhum sentido! – disse Hermione, assustada ao ler um dos textos – Uma coisa dessas, se for viável, pode alterar a ordem mundial. Nenhum trouxa deve ter acesso a esse poder!

~*~

-Gina? Relatório. – pediu Malfoy, pelo aparelhinho em seu ouvido.

-Derrubei 3... Estupefaça! 4, melhor dizendo. Meu lado tá limpo.

-O meu também.

Os dois tinham mudado um pouco os planos originais e resolveram entrar no palácio. Depois de estuporar todos os seguranças do jardim, eles resolveram entrar na casa.

-Tem certeza de que essa é uma boa idéia, Draco?

-Claro. Porque eu, Draco Malfoy, que sou o chefe dessa equipe, deveria ficar de fora?

-Talvez porque mudanças de planos são, geralmente, desastrosas.

-Que nada, Virgínia. Não estou mudando coisa nenhuma.

Gina o encarou, surpresa.

-Essa era sua idéia desde o começo!

-Você não achou mesmo que eu ficaria de fora, né? Vamos, vasculhamos aqui embaixo, enquanto os P’s olham lá em cima.

-Gina, você tá aí? - perguntou Pansy.

-Tô. Fala.

-Harry e eu estamos saindo. Precisamos saber se o jardim está seguro. 

-Está. Todos os guardas foram estuporados.

-Certo. Desligo. 

-Eles terminaram? – perguntou Draco, enquanto avançavam pela casa que estava estranhamente vazia.

-Sim. Estão saindo. – Gina pensou ter ouvido um barulho e se virou, mas não viu ninguém. Ainda assim, sentia uma sensação ruim, os pelos de sua nuca estavam em pé, como sempre acontecia quando sentia que tinha alguém atrás dela.

-Tudo bem? – perguntou Draco, olhando pra ela.

-Tá, não se preoc... CUIDADO!! – ela o segurou e o puxou pra baixo, caindo no chão, por baixo dele, enquanto a parede junto à qual se esgueiravam foi atingida por um raio vermelho. A poeira caiu sobre eles, enquanto se levantavam, com a varinha em punho.

-Viu quem foi? – perguntou o louro, tentando se colocar à frente de Gina.

-Não. Mas tá sem varinha.

-Quê?!

-Eu vi a mão dele. Ou dela, sei lá.

-Tá, isso é bem estranho. – acionou o comunicador – Potter e Parkinson, saiam e... ESTUPEFAÇA! – gritou de repente, tentando atingir o homem que os atacara, mas ele meramente barrou o feitiço com uma das mãos.

~*~

-Malfoy? Você tá aí? – Harry tentava contato com Draco, mas este não respondia.

Ele e Pansy estavam no jardim, a caminho da saída, quando ouviram a ordem de Draco seguida de um feitiço. Agora, nem ele, nem Gina respondiam. E não podiam tentar contato com Blaise e Luna, pois isso poderia estragar seu disfarce.

-Não consegue falar com eles? – perguntou Pansy. O moreno negou com a cabeça – Então vamos entrar.
Caminharam junto à parede para evitar serem vistos, mas uma explosão a seus pés os jogou longe. Caíram no meio de uma área iluminada, próximos a uma fonte. Levantaram lentamente, ignorando a dor dos leves ferimentos.

-De onde veio isso?

-O quê foi isso? Pisamos numa mina? – perguntou Harry.

A resposta aparatou a meio metro deles: um homem alto, usando uma roupa preta com detalhes vermelhos. Ele estendeu a mão e disse um feitiço que reduziu a fonte a escombros. O raio azul que destruiu o adorno do jardim não saiu de uma varinha, mas da mão do atacante. Os aurores empunharam firmemente as varinhas, não demonstrando a surpresa por ver alguém fazer magia sem varinha.

~*~

-Blaise, tem alguma coisa errada. – cochichou Luna, discretamente – O comunicador desligou, e não tem bruxos o suficiente aqui pra isso.

-Estamos isolados? – ela confirmou – Droga.

A preleção dos anfitriões continuava. Eles exaltavam as características de uma nova arma: pequena, portátil, fácil de usar, indetectável e absolutamente discreta.

-E quando teremos uma demonstração? – perguntou um dos convidados, impaciente.

-Agora mesmo, senhor. – Li fez um gesto, chamando um dos guardas presentes. O homem se adiantou até uma pequena mesa que havia no centro da sala. Sobre ela, um recipiente em forma de dragão cheia de pequenas esferas que pareciam conter um líquido intensamente vermelho. Ou talvez fosse fumaça, era difícil definir a consistência.

O guarda pegou uma das esferas e a apertou na mão; ela se rompeu, mas a “fumaça líquida” não se espalhou, foi aparentemente sugada pela pele do guarda. Todos pareceram impressionados, exceto o homem impaciente que exigira uma demonstração.

-Truques com fumaça?! Foi isso o que viemos ver?

-Não se precipite, Sr. Montero. Chow, mostre-nos o que você aprendeu.

O guarda disse, em alto e bom som: Levicorpus! (N/a: finge que esse feitiço é oficial), apontando para o Sr. Montero e este foi magicamente içado pelo pé, ficando de cabeça pra baixo, acima dos outros convidados, que gritaram de susto.

-Todos sabemos que a magia existe e que sociedades bruxas vivem ocultas bem debaixo de seus olhos. – disse Li – Nas últimas décadas, a maior ambição das autoridades trouxas é usar poderes mágicos em seu benefício. É por isso que vocês estão aqui hoje. Finalmente foi descoberto um jeito de dar a trouxas habilidades bruxas!

Os convidados aplaudiram, empolgados. Nunca tinham visto nada tão impressionante. “Então é por isso que o comunicador desligou!”, pensou Luna. “A interferência veio daquelas esferas, não de nós.”.

-A demonstração de hoje tem como objetivo definir o valor de mercado deste produto. – disse Cho.

-1 milhão por 5 esferas! – ofereceu um homem gordo, sentado atrás de Blaise.

-1 e meio por 7!

Os lances seguiam, cada vez mais altos, até que Hannibal King entrou apressado na sala e cochichou algo no ouvido de Li.

-Senhores, - disse ele – por motivo de segurança devemos encerrar o leilão. Infelizmente temos visitantes indesejados. Pedimos que os senhores retornem em outra ocasião, quando teremos eliminado todas as interferências.


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