Missão China - 3/20
#Cap 3: Encontro casual#
#Dois dias depois, 7 da manhã, algum parque de Londres#
Pansy fazia sua costumeira corrida matinal organizando seu dia:
“Depois da corrida, compro jornal e tomo café. Passo em casa, banho, troco de roupa, Gringotes, Ministério...”
-Oi Pansy! – cumprimentou Harry, interrompendo-a.
-Harry? Que surpresa!
-Eu que o diga. Sempre corro por aqui e nunca te vi.
-Costumo correr perto de casa. É a primeira vez que venho ao parque.
-Bom pra mim que tenha resolvido variar.
Mais alguns metros de corrida, Pansy parou. Ofegante, apoiou as mãos nos joelhos. Harry se aproximou e disse:
-Se não alongar, vai ficar toda travada depois.
-Eu sei. – a morena sentou no gramado e apoiou os cotovelos no mesmo, erguendo uma das pernas. – Me ajuda.
Harry segurou o pé dela e levantou a perna, alongando os músculos. Depois de um tempo, dedicou o mesmo tratamento à outra perna. Ela estava com o rosto avermelhado, devido ao esforço, e os olhos fechados e, para ele, nunca estivera tão bonita. Talvez achasse isso porque fazia tempo que não a tinha em seus braços. Ao terminar de alongar as pernas dela, sentou-se no gramado e disse:
-Sua vez de me ajudar. – ela não negou a ajuda, mas sentir a suavidade das mãos dela em sua pele era quase um castigo, mas Harry não pudera resistir.
-Faz tempo que a gente não fica tão perto um do outro.
-É mesmo. – disse a morena, alongando a outra perna dele.
-Poderíamos fazer isso mais vezes... – sugeriu Harry ao que a morena ergueu exageradamente sua perna, fazendo-o gritar de dor – AI! Que droga, Pansy!
-Quantas vezes eu vou ter que cortar essas suas investidas baratas?
-Pelo menos mais uma, como sempre. – ele levantou e alongou os braços junto com ela – Já tomou café?
-Ainda não.
-Tem uma cafeteria aqui perto que é ótima. Sempre tomo café lá. Quer ir?
-Tá.
-Aceita um convite pro café, mas não aceita um convite pra malhar?
-O seu convite não foi pra fazer exercícios e você sabe muito bem disso. – Harry apenas riu – E eu não preciso repelir você quando age como uma pessoa normal.
-Bom saber, vou seguir esse conselho.
Os dois chegaram à cafeteria e pediram. Enquanto esperavam, Harry investiu mais uma vez:
-Sinto muito a sua falta, sabia? – Pansy desviou o olhar e respirou fundo – Não faz essa cara. Sabe que podemos tentar de novo.
-Tem gente que acha que errar uma vez é suficiente.
-Ficarmos juntos não é um erro. A primeira vez não deu certo porque tínhamos acabado de entrar na academia de aurores, competíamos nas missões. Foi isso que estragou nosso relacionamento, imaturidade. Pura e simples.
-Você tem uma resposta pra tudo, né? Não importa o que eu diga, você sempre vai contornar a situação.
-Aprendi isso com você.
-Eu não sei, Harry... Nosso namoro foi meio conturbado.
-Qual é, Pansy. Briguinhas à toa. E já faz um ano que terminamos e eu não esqueci você. – Harry segurou as mãos dela por sobre a mesa – Nos dê mais uma chance.
-Acha que esse é o melhor momento? A gente tá numa missão grande, pode dar tudo errado e você fica pensando em namorar!
-Fico mesmo. Pensando em namorar você!
Pansy sorriu, ele era mesmo muito insistente, nunca desistia.
-E o que você vai fazer se eu disser não?
-Continuar insistindo. Ou não. – acrescentou Harry, depois de pensar um pouco – Pansy, sabe que eu quero tentar de novo, mas não vou esperar você pra sempre.
A morena respirou fundo. Sabia que ele estava certo, não podia enrolá-lo pelo resto da vida. Mas sentia um pouco de receio em aceitar voltar com ele.
-Por que você hesita tanto? – perguntou Harry.
-Acho que as nossas ‘briguinhas’ me machucaram mais do que eu podia imaginar. Eu estou com medo de tentar de novo e descobrir que, como um casal, somos um fracasso.
-Você tá com medo? A mulher mais corajosa que eu conheço tá com medo de namorar?! Inacreditável...
-Eu sou a mulher mais corajosa que conhece? Você tá precisando sair mais.
-Não muda de assunto. Você já saiu nas missões mais perigosas, se arrisca todos os dias no trabalho e tem medo de uma coisa tão simples como um relacionamento?
-Que tal pararmos com esse assunto e terminarmos o café?
-Foge de novo, vai...
Pansy preferiu não responder. Terminou de comer em silêncio. Harry não teve alternativa a não ser acompanhá-la.
Ao saírem da cafeteria, a morena começou a falar sobre a missão:
-O depoimento do tal Darcy não ajudou muita coisa, né?
-Não. Já sabíamos que a Hiragizawa é uma psicótica. Mas foi meio assustador ler o que ele disse. É incrível pensar que um ser humano possa ser tão cruel.
-Eu sei como ela pode ser cruel. E pensar que segue ordens de alguém... Uma pessoa que comande um grupo como o Tentáculo pode facilmente assumir o controle de algum negócio ilegal. – a moça consultou seu relógio – Harry, tenho que ir pra casa. A gente se vê no trabalho. Tchau.
-Tchau. Mas não pense que aquele nosso assunto acabou.
A morena dirigiu-se para sua casa e Harry, ainda chateado, fez o mesmo.
#Beco Diagonal#
Depois de uma rápida passada em casa, Pansy foi ao Beco Diagonal, pois precisava ir ao Gringotes. Caminhava calmamente, observando as diversas vitrines e pensando na missão.
“Quem lucraria com a morte daquelas pessoas? Cinco empresários envolvidos em operações ilegais, mortes encomendadas... quem, por Merlin, lucraria com isso?”. Parou em frente a uma banca de jornais e leu as manchetes. Felizmente, nenhum outro crime gravíssimo tinha ocorrido, de modo que a opinião pública tinha relaxado um pouco. O departamento de aurores não era mais invadido por corujas e berradores. A capa de uma das revistas lhe chamou a atenção. Lembrou-se de uma pergunta que vinha fazendo a si mesma: “Quem pode ter encomendado a morte de Ji-Tsu?”. Parecia que a resposta estava bem ali, na sua frente.
Arregalou os olhos.
-Claro! – disse pra si mesma – Ela tinha motivo e oportunidade!
Abriu um largo sorriso e comprou a revista. Aquela poderia ser a melhor pista desde o depoimento de Daniel Darcy!
#Ministério da Magia, Dept de Aurores#
-Olha isso! – disse a morena, entrando na sala conjunta e jogando a revista sobre a mesa de Harry, que era o único que estava ali.
-O quê? – Harry deu uma olhada no nome da revista e debochou – Não vou ler revista de mulher, não.
-Não seja bobo. Há dias que estamos tentando descobrir quem pode ser o mandante dos crimes. Pois essa – ela apontou para a revista – pode ser a resposta!
-Cho Chang? – perguntou Harry, descrente.
-A filha de Ji-Tsu Chang, herdeira de um império milionário. Ela tinha motivo e oportunidade.
-E onde la está agora?
-Em casa, na China. A revista foi pras bancas depois da morte do pai dela. Tem uma notinha na matéria, informando que Cho voltou pra China porque a vontade do velho era ser enterrado lá. Desculpa perfeita pra voltar e assumir os negócios da família.
-Sei lá, Pansy. Tá fazendo a moça parecer culpada apenas por ser filha de uma vítima milionária.
-Mas o que eu disse faz sentido!
-É tudo circunstancial. Ela realmente pode ter voltado pra China apenas pra enterrar o pai. Não temos nada concreto contra a Chang.
-Bom dia, pessoal. – cumprimentou Luna, entrando na sala junto com o marido. – Novidades?
-Eu tenho uma pista, mas o Harry não quer acreditar. – contou Pansy.
-Pista sobre o caso? – perguntou Draco, entrando na sala e ocupando sua mesa – Então vai falando. Acabei de voltar de uma reunião com o Shack e ele tá cobrando resultados.
Pansy contou sua suspeita aos amigos, e para seu desagrado, eles se mostraram descrentes, como Harry.
Draco foi o primeiro a falar:
-Olha, eu acho que isso parece uma grande coincidência... Mas, se você tá com tanta certeza, investiga. Qualquer coisa pra tirar o chefe do meu pé. Mas, se eu puder dar um conselho, vai atrás do que temos de concreto.
-Tá me mandando caçar a Miho, de novo?
-Só tô sugerindo.
A morena pensou bem e disse:
-Eu já sei pra quem perguntar. Conheço os informantes certos.
-Ótimo. Mas se seus informantes forem os Bolton, nem pense em ir sozinha.
-Eu vou sair pra ver isso agora. – dirigiu-se aos amigos – Quem tá à toa?
Blaise e Luna trataram de pegar documentos de qualquer jeito, para fingirem que estavam ocupados. Harry, por sua vez, estava lendo um jornal. Sequer prestara atenção na conversa.
-Harry, vem comigo?
-Pra onde?
-Vamos ver os irmãos Bolton.
-Porque eu?
Draco tirou o jornal das mãos de Harry e fez um resumo pra ele:
-Você vai com a Pansy conversar com os Bolton, informantes. Já ouviu falar? – ironizou o louro.
-Claro que eu conheço os Bolton, mané. Mas por que tenho que ir?
-Por que você tá à toa! Agora se mandem! Eu sou o chefe desse departamento, ainda mando aqui! E por favor, pelo amor do último oraqui-oralá que ainda existe, não voltem de mãos vazias.
-Pode deixar, chefinho. – debochou Pansy – Não precisa de todo esse estresse.
Ela e Harry saíram da sala e pegaram o elevador rumo ao átrio do Ministério, de onde poderiam aparatar. Mais uma vez, iam atrás de quem poderia saber algo sobre a assassina, não sobre o mandante. Mas se tivessem sorte, Jack e Johnny Bolton saberiam algo mais do que crimes antigos cometidos pela assassina japonesa.
************************
#Dois dias depois, 7 da manhã, algum parque de Londres#
Pansy fazia sua costumeira corrida matinal organizando seu dia:
“Depois da corrida, compro jornal e tomo café. Passo em casa, banho, troco de roupa, Gringotes, Ministério...”
-Oi Pansy! – cumprimentou Harry, interrompendo-a.
-Harry? Que surpresa!
-Eu que o diga. Sempre corro por aqui e nunca te vi.
-Costumo correr perto de casa. É a primeira vez que venho ao parque.
-Bom pra mim que tenha resolvido variar.
Mais alguns metros de corrida, Pansy parou. Ofegante, apoiou as mãos nos joelhos. Harry se aproximou e disse:
-Se não alongar, vai ficar toda travada depois.
-Eu sei. – a morena sentou no gramado e apoiou os cotovelos no mesmo, erguendo uma das pernas. – Me ajuda.
Harry segurou o pé dela e levantou a perna, alongando os músculos. Depois de um tempo, dedicou o mesmo tratamento à outra perna. Ela estava com o rosto avermelhado, devido ao esforço, e os olhos fechados e, para ele, nunca estivera tão bonita. Talvez achasse isso porque fazia tempo que não a tinha em seus braços. Ao terminar de alongar as pernas dela, sentou-se no gramado e disse:
-Sua vez de me ajudar. – ela não negou a ajuda, mas sentir a suavidade das mãos dela em sua pele era quase um castigo, mas Harry não pudera resistir.
-Faz tempo que a gente não fica tão perto um do outro.
-É mesmo. – disse a morena, alongando a outra perna dele.
-Poderíamos fazer isso mais vezes... – sugeriu Harry ao que a morena ergueu exageradamente sua perna, fazendo-o gritar de dor – AI! Que droga, Pansy!
-Quantas vezes eu vou ter que cortar essas suas investidas baratas?
-Pelo menos mais uma, como sempre. – ele levantou e alongou os braços junto com ela – Já tomou café?
-Ainda não.
-Tem uma cafeteria aqui perto que é ótima. Sempre tomo café lá. Quer ir?
-Tá.
-Aceita um convite pro café, mas não aceita um convite pra malhar?
-O seu convite não foi pra fazer exercícios e você sabe muito bem disso. – Harry apenas riu – E eu não preciso repelir você quando age como uma pessoa normal.
-Bom saber, vou seguir esse conselho.
Os dois chegaram à cafeteria e pediram. Enquanto esperavam, Harry investiu mais uma vez:
-Sinto muito a sua falta, sabia? – Pansy desviou o olhar e respirou fundo – Não faz essa cara. Sabe que podemos tentar de novo.
-Tem gente que acha que errar uma vez é suficiente.
-Ficarmos juntos não é um erro. A primeira vez não deu certo porque tínhamos acabado de entrar na academia de aurores, competíamos nas missões. Foi isso que estragou nosso relacionamento, imaturidade. Pura e simples.
-Você tem uma resposta pra tudo, né? Não importa o que eu diga, você sempre vai contornar a situação.
-Aprendi isso com você.
-Eu não sei, Harry... Nosso namoro foi meio conturbado.
-Qual é, Pansy. Briguinhas à toa. E já faz um ano que terminamos e eu não esqueci você. – Harry segurou as mãos dela por sobre a mesa – Nos dê mais uma chance.
-Acha que esse é o melhor momento? A gente tá numa missão grande, pode dar tudo errado e você fica pensando em namorar!
-Fico mesmo. Pensando em namorar você!
Pansy sorriu, ele era mesmo muito insistente, nunca desistia.
-E o que você vai fazer se eu disser não?
-Continuar insistindo. Ou não. – acrescentou Harry, depois de pensar um pouco – Pansy, sabe que eu quero tentar de novo, mas não vou esperar você pra sempre.
A morena respirou fundo. Sabia que ele estava certo, não podia enrolá-lo pelo resto da vida. Mas sentia um pouco de receio em aceitar voltar com ele.
-Por que você hesita tanto? – perguntou Harry.
-Acho que as nossas ‘briguinhas’ me machucaram mais do que eu podia imaginar. Eu estou com medo de tentar de novo e descobrir que, como um casal, somos um fracasso.
-Você tá com medo? A mulher mais corajosa que eu conheço tá com medo de namorar?! Inacreditável...
-Eu sou a mulher mais corajosa que conhece? Você tá precisando sair mais.
-Não muda de assunto. Você já saiu nas missões mais perigosas, se arrisca todos os dias no trabalho e tem medo de uma coisa tão simples como um relacionamento?
-Que tal pararmos com esse assunto e terminarmos o café?
-Foge de novo, vai...
Pansy preferiu não responder. Terminou de comer em silêncio. Harry não teve alternativa a não ser acompanhá-la.
Ao saírem da cafeteria, a morena começou a falar sobre a missão:
-O depoimento do tal Darcy não ajudou muita coisa, né?
-Não. Já sabíamos que a Hiragizawa é uma psicótica. Mas foi meio assustador ler o que ele disse. É incrível pensar que um ser humano possa ser tão cruel.
-Eu sei como ela pode ser cruel. E pensar que segue ordens de alguém... Uma pessoa que comande um grupo como o Tentáculo pode facilmente assumir o controle de algum negócio ilegal. – a moça consultou seu relógio – Harry, tenho que ir pra casa. A gente se vê no trabalho. Tchau.
-Tchau. Mas não pense que aquele nosso assunto acabou.
A morena dirigiu-se para sua casa e Harry, ainda chateado, fez o mesmo.
#Beco Diagonal#
Depois de uma rápida passada em casa, Pansy foi ao Beco Diagonal, pois precisava ir ao Gringotes. Caminhava calmamente, observando as diversas vitrines e pensando na missão.
“Quem lucraria com a morte daquelas pessoas? Cinco empresários envolvidos em operações ilegais, mortes encomendadas... quem, por Merlin, lucraria com isso?”. Parou em frente a uma banca de jornais e leu as manchetes. Felizmente, nenhum outro crime gravíssimo tinha ocorrido, de modo que a opinião pública tinha relaxado um pouco. O departamento de aurores não era mais invadido por corujas e berradores. A capa de uma das revistas lhe chamou a atenção. Lembrou-se de uma pergunta que vinha fazendo a si mesma: “Quem pode ter encomendado a morte de Ji-Tsu?”. Parecia que a resposta estava bem ali, na sua frente.
Arregalou os olhos.
-Claro! – disse pra si mesma – Ela tinha motivo e oportunidade!
Abriu um largo sorriso e comprou a revista. Aquela poderia ser a melhor pista desde o depoimento de Daniel Darcy!
#Ministério da Magia, Dept de Aurores#
-Olha isso! – disse a morena, entrando na sala conjunta e jogando a revista sobre a mesa de Harry, que era o único que estava ali.
-O quê? – Harry deu uma olhada no nome da revista e debochou – Não vou ler revista de mulher, não.
-Não seja bobo. Há dias que estamos tentando descobrir quem pode ser o mandante dos crimes. Pois essa – ela apontou para a revista – pode ser a resposta!
-Cho Chang? – perguntou Harry, descrente.
-A filha de Ji-Tsu Chang, herdeira de um império milionário. Ela tinha motivo e oportunidade.
-E onde la está agora?
-Em casa, na China. A revista foi pras bancas depois da morte do pai dela. Tem uma notinha na matéria, informando que Cho voltou pra China porque a vontade do velho era ser enterrado lá. Desculpa perfeita pra voltar e assumir os negócios da família.
-Sei lá, Pansy. Tá fazendo a moça parecer culpada apenas por ser filha de uma vítima milionária.
-Mas o que eu disse faz sentido!
-É tudo circunstancial. Ela realmente pode ter voltado pra China apenas pra enterrar o pai. Não temos nada concreto contra a Chang.
-Bom dia, pessoal. – cumprimentou Luna, entrando na sala junto com o marido. – Novidades?
-Eu tenho uma pista, mas o Harry não quer acreditar. – contou Pansy.
-Pista sobre o caso? – perguntou Draco, entrando na sala e ocupando sua mesa – Então vai falando. Acabei de voltar de uma reunião com o Shack e ele tá cobrando resultados.
Pansy contou sua suspeita aos amigos, e para seu desagrado, eles se mostraram descrentes, como Harry.
Draco foi o primeiro a falar:
-Olha, eu acho que isso parece uma grande coincidência... Mas, se você tá com tanta certeza, investiga. Qualquer coisa pra tirar o chefe do meu pé. Mas, se eu puder dar um conselho, vai atrás do que temos de concreto.
-Tá me mandando caçar a Miho, de novo?
-Só tô sugerindo.
A morena pensou bem e disse:
-Eu já sei pra quem perguntar. Conheço os informantes certos.
-Ótimo. Mas se seus informantes forem os Bolton, nem pense em ir sozinha.
-Eu vou sair pra ver isso agora. – dirigiu-se aos amigos – Quem tá à toa?
Blaise e Luna trataram de pegar documentos de qualquer jeito, para fingirem que estavam ocupados. Harry, por sua vez, estava lendo um jornal. Sequer prestara atenção na conversa.
-Harry, vem comigo?
-Pra onde?
-Vamos ver os irmãos Bolton.
-Porque eu?
Draco tirou o jornal das mãos de Harry e fez um resumo pra ele:
-Você vai com a Pansy conversar com os Bolton, informantes. Já ouviu falar? – ironizou o louro.
-Claro que eu conheço os Bolton, mané. Mas por que tenho que ir?
-Por que você tá à toa! Agora se mandem! Eu sou o chefe desse departamento, ainda mando aqui! E por favor, pelo amor do último oraqui-oralá que ainda existe, não voltem de mãos vazias.
-Pode deixar, chefinho. – debochou Pansy – Não precisa de todo esse estresse.
Ela e Harry saíram da sala e pegaram o elevador rumo ao átrio do Ministério, de onde poderiam aparatar. Mais uma vez, iam atrás de quem poderia saber algo sobre a assassina, não sobre o mandante. Mas se tivessem sorte, Jack e Johnny Bolton saberiam algo mais do que crimes antigos cometidos pela assassina japonesa.
************************
0 comentários:
Postar um comentário