Feitiço contra o Feiticeiro 3/16
Capítulo: 3/16Status: Concluída
Tipo: Romance
Pairings/Characters: Draco/Gina; Harry/Pansy; Blaise/luna
Classificação: G - Fanfic Livre
Capítulo 3: Um Jogo que Dois Podem Jogar
#Dormitório masculino do 7º ano da Grifinória, 7 da manhã#
Harry acordou pensando na aposta. Teria que bolar um plano pra se aproximar de Pansy, pois a garota não lhe dava muita atenção.
Levantou, tomou banho, vestiu-se e desceu. No caminho para o Salão principal, lembrou-se da noite anterior, quando surpreendeu as garotas falando dele. Seu primeiro pensamento foi de que elas estavam arrasando-o. mas depois, refletindo com calma, percebeu que, se fosse esse o caso, elas, ou melhor, Pansy, não teria hesitado em contar-lhe o assunto. Afinal, a garota não perdia uma oportunidade de alfinetá-lo. E aquilo que ela dissera ao sair da Sala Comunal o deixara intrigado: ‘Na hora certa, você vai saber’. Harry sentiu um arrepio. Tinha sensação de que essa frase anunciava que mudanças estavam por vir.
#Dormitório feminino do 7º ano da Sonserina, 7 da manhã#
TRIIIIIM TRIIIIM TRIIIIIM
-Cala a boca, despertador idiota – disse Pansy, cobrindo a cabeça com o travesseiro, tremendamente mal-humorada por causa da campainha irritante de seu despertador. Como o barulho continuava, a garota tateou a mesa de cabeceira até achar o aparelho e desligou-o. Levantou e se dirigiu ao banheiro, ainda morrendo de sono.
“Sete horas da manhã não é hora de uma pessoa inteligente acordar”, pensou a garota enquanto tomava banho. Saiu e se vestiu, lembrando que não tinha muitas aulas.
A vantagem de ser aluna do 7º ano era ter vários tempos vagos. A desvantagem era o tamanho das turmas, consideravelmente menores, o que dava aos professores a oportunidade de interagir mais com a turma (ou seja, fazer perguntas direcionadas a um aluno especificamente, ao invés de deixar qualquer um se voluntariar pra responder). Todas as aulas do NIEM eram conjuntas com todas as Casas, o que significava que ia ter que agüentar a ‘pentelhice’ do Potter o dia todo.
Dirigia-se ao Salão Principal quando lembrou do desafio que Luna lhe propora: conquistar Harry Potter. Pansy sabia que era bonita e interessante, mas isso todas as garotas com quem Harry já ficara, eram. Ela tinha que ser diferente das outras. Tinha que se destacar.
Pensava nas características das garotas: todas elas, sem exceção eram do tipo que adoravam ter um namorado. Elas gostavam de ‘estar amarradas’. Algumas, ela sabia, falavam de nomes dos filhos no 1º encontro. Outras, não muito diferentes, iam com um papinho sobre família, apresentar aos pais e outras mancadas. “Será que elas não percebem que essa conversa de compromisso só as afasta do Harry?”, pensou Pansy. Então, de repente, a solução lhe ocorreu: se queria conquistar Harry Potter, ela teria que ser como ele: ‘alérgica’ a compromissos sérios.
#Sala de Transfiguração, 9:30 da manhã#
-Eu espero que os senhores compreendam que a Transfiguração Humana é um assunto muito complexo. – dizia a profª Minerva – E também espero que se dediquem muito à prática, pois a prática leva à perfeição, e eu não espero menos que isso dos meus alunos no NIEM (N/A: Sentiram o terror, né?)
A professora pediu aos alunos que se levantassem e transfigurou suas carteiras em grandes espelhos, com fotos de bruxos famosos. Então, continuou a preleção:
-Sei que todos leram o capítulo que indiquei para essa aula, e portanto, já sabem toda a teoria. – um mal-estar percorreu a turma, e todos desviaram o olhar da professora – Tentem assumir a aparência do bruxo que está em seu espelho. Quem conseguir a transformação mais aproximada, ganha 30 pontos. Comecem.
A turma trabalhou com afinco e ao fim da aula, todos exibiam bons resultados. A transformação mais aproximada foi de Blaise, que se tornara uma cópia quase perfeita de Finneus Nigellus, um ex-diretor de Hogwarts.
Depois de conceder 30 pontos à Sonserina, a professora elogiou o desempenho geral da turma e recomendou, mais uma vez, que continuassem praticando a Transfiguração Humana.
#Salão Principal, hora do almoço#
-E aí, Pansy, já bolou um plano pra conquistar o Potter? – perguntou Luna.
-Digamos que sim. Mas eu preciso da ocasião certa pra colocá-lo em prática.
-E que ocasião seria essa? – quis saber Gina.
-Uma festa. Minha estratégia depende dos movimentos do Potter. Eu preciso que ele dê em cima de mim para que eu possa dar o fora nele, entenderam?
-E como dar um fora nele vai te ajudar a conquistá-lo? – quis saber Luna.
-Se eu dispensá-lo, a segurança dele vai balançar, e, com certeza ele vai investir em mim de novo. Ele não vai aceitar um ‘não’, me conquistar vai ser questão de honra.
-Tá, assim você consegue mantê-lo por perto – disse Gina – Mas, e o passo seguinte?
-Faço o jogo dele. Vou dizer que também não quero nenhum compromisso, que namoro serio não é pra mim, blá, blá, blá.
-Aí, ele vai achar você inofensiva e vai baixar a guarda, certo? – deduziu Luna.
-Exato. O Potter vai comer aqui, ó. – disse a garota, mostrando a palma da mão.
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-Meu plano pra conquistar a Parkinson é: vou descobrir que tipo de cara ela gosta e me transformo nele. – disse Harry, com um tom convencido.
-Gostei, é simples, fácil de lembrar. – brincou Malfoy.
-Fácil de lembrar, mas difícil de executar. – disse Blaise – Duvido que a Pansy caia em alguma encenação sua.
-Se for bem-feita, ela acredita sim. Só preciso saber do ‘histórico amoroso’ dela. Aí, eu estabeleço o perfil de Pansy Parkinson e ataco.
-‘Histórico amoroso’?! E, por acaso, você não vai sair fofocando pelo Castelo, né?
-Claro que não, Malfoy! Eu só preciso pedir pras pessoas certas...
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-Lilá, Parvati! – o grito de Colin Creevey ecoou pelo corredor, chamando a atenção das duas garotas – Até que enfim achei vocês... Me deixem tomar fôlego... – o garoto respirou fundo algumas vezes e tornou a falar – Tenho um recado do Harry pra vocês. Ele disse que precisa falar com vocês agora, à beira do Lago.
-O Potter quer falar com a gente? O quê? – estranhou Lilá.
-Não sei. Mas ele deve estar esperando vocês lá agora. – o garoto fez uma pausa – Bom, agora eu tenho que ir, que tenho aula. Tchau.
-Tchau – responderam as garotas, em uníssono. Em seguida, Parvati virou-se para a amiga e perguntou, num tom desconfiado:
-O que será que o Potter quer com a gente?
-Vamos descobrir!
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À beira do Lago, Harry explicava para Blaise e Draco porque chamara Parvati e Lilá para conversar.
-Gênios, pensem um pouco. Eu preciso saber quem são os caras que a Pansy já namorou, ou simplesmente, ficou. E quem são as únicas pessoas que sabem absolutamente TUDO sobre a vida dos outros nesse Castelo?
-Vai simplesmente perguntar, assim, ‘na lata’? E se elas não quiserem dizer?
-Ah, vão dizer. – comentou Draco – Essas duas não precisam de muito pra fofocar. E, se você der alguma informação em troca, elas são capazes de dizer não apenas os nomes dos caras, mas também endereços, times para os quais eles torcem, o jeito que dormem e o que comem no café da manhã.
-Exagero, seu nome é Draco Malfoy. – brincou Blaise.
-Como vocês acham que eu descobri que a Gina é louca por Sapos de Chocolate, que o perfume favorito dela é Flower Power e que ir a um show do TrollZ é tudo que ela mais quer no momento? – perguntou Draco – Eu sei o que eu tô falando, essas garotas não são fracas, não. Ah, olha elas aí.
-Harry? Você queria falar com a gente? – perguntou Lilá.
-Queria sim. Eu preciso saber com quem a Pansy Parkinson já namorou, aqui em Hogwarts. Vocês sabem?
-Você acha que sabemos, já que nos chamou aqui. Estou errada? – deduziu Parvati.
-Não. – respondeu Harry, com um de seus mais charmosos sorrisos – O problema é que a Parkinson veio com um papinho de que não gostava de namorar, mas eu acho que ela tá mentindo.
Os meninos viram Lilá e Parvati fazerem expressões de compreensão idênticas e trocarem um olhar. Então Parvati disse:
-Pode deixar, Harry. Amanhã entregamos a lista por escrito. Tchauzinho. – dito isso, as garotas se retiraram, cochichando e dando risadinhas.
-Hum, bom sinal. – disse Draco.
-O que?
-As risadinhas. Significa que elas gostaram do ‘trabalho’. A última vez que eu vi essas risadinhas foi quando elas me deram as informações sobre a Gina. Lembro que disse a elas que o Blaise era apaixonado por uma garota da Lufa-lufa.
-VOCÊ O QUÊ?? COMO ASSIM TÔ APAIXONADO POR UMA GAROTA DA LUFA-LUFA???
-Calma Blaise. Essa história não foi pra frente, ninguém comentou tanto.
Mas Blaise não parecia estar ouvindo, parecia estar tentando lembrar de alguma coisa. De repente, sua expressão demonstrou compreensão, e ele perguntou, com a voz tensa:
-Quando você contou essa mentira pra elas?
-Ah, sei lá, “deixa eu” pensar... Estamos na última semana de novembro, né? Então... Foi há umas duas semanas atrás.
-É... Bem que eu imaginei – disse o garoto, novamente perdido em pensamentos – Então, foi por isso que ela... Lógico, depois dessa história toda...
-Blaise, do que você está falando? – perguntou Harry.
-Eu tenho que ir, depois a gente se fala. Tchau – ‘respondeu’ Blaise, indo em direção ao Castelo.
-Qual o problema desse cara? – perguntou Draco.
-Se você descobrir, me conta. Bom, mas tá na hora da aula mesmo, é melhor entrarmos também.
Os dois se dirigiram ao Castelo, ainda pensando em qual seria a razão de Blaise ter ficado tão estranho.
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Cap 4>>
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