Feitiço contra o Feiticeiro 15/16
Capítulo: 14/16
Status: Concluída
Tipo: Romance
Pairings/Characters: Draco/Gina; Harry/Pansy; Blaise/luna
Classificação: G - Fanfic Livre
Tipo: Romance
Pairings/Characters: Draco/Gina; Harry/Pansy; Blaise/luna
Classificação: G - Fanfic Livre
Cap 15: Epílogo Paris
#Arena do Lyon-Quidditchè, Paris#
A final da LEQ*¹ estava emocionante, pra dizer o mínimo. A partida entre o Ballycastle Bats (da Irlanda do Norte) e o Vratsa Vultures (ou Abutres de Vratsa, da Bulgária) tivera início às 4 da tarde; já eram 7 e meia da noite e os dois times continuavam jogando com tanta garra que era impossível apostar num vencedor.
Após diversos empates e viradas, o placar marcava 1330 para o Vultures contra 1460 pr’os Bats. A goles estava nas mãos do competentíssimo Johan Hidelberg, um artilheiro alemão que jogava pelos abutres. Ele atravessava o campo rumo à meta dos Bats quando foi interceptado por um balaço. A goles sobrou para Gina, que varou o campo tão velozmente que mas parecia um borrão negro*². A torcida se calou em expectativa e explodiu quando ela marcou. 1470 pontos.
“Agora só mais dois e não importa quem pegará o pomo!”, pensou a ruiva, voltando ao campo de defesa. Acima de todos, os apanhadores Zachary Plumpton (tri-neto do célebre Roderick Plumpton) do Bats, e Victor Krum, do Vultures, estavam muito concentrados, olhando em todas as direções, à procura do pomo. De repente, Krum disparou em direção em direção à cabine de imprensa: tinha avistado o pomo. Zachary foi atrás dele, “incentivando” a vassoura a ir mais rápido.
A agitação dos apanhadores chamou a atenção dos outros jogadores. Tommy “Crash”* Castle, batedor do Bats, acertou um balaço no braço de um artilheiro adversário, na hora em que ele ia passar a goles para um companheiro, enquanto Will “Crash” Castle, seu irmão, rebatia o outro na direção de Krum. A intervenção funcionou: Krum, tendo que desviar, perdeu o pomo e Mark Andres, artilheiro do Bats recuperou a goles e marcou. O Ballycastle estava a um gol da vitória. Isso, se o adversário não marcasse mais nada.
Após alguns minutos de passes fantásticos e roubos de goles inacreditáveis (incluindo um Pêndulo Estrela-do-mar executado por Denise Mitchell, artilheira do Bats, que se segurou na vassoura com um braço e uma perna, esticou o corpo e barrou a conclusão do passe), novamente Gina se viu com a responsabilidade de marcar. Com a goles bem segura sobre seu braço direito, ela voou pelo campo desviando dos balaços. Estava frente-a-frente com o goleiro, que avançou contra ela. O lance seguinte fez o estádio inteiro gritar “OLÉ!!!”: a ruiva jogou a goles por cima do goleiro e voou por baixo deste, recuperando a bola vermelha e marcando. Diante de tal exibição de habilidade, os torcedores nem repararam que Krum capturara o pomo. 1490 a 1480 e vitória espetacular do Ballycastle Bats, após 3 horas e 45 minutos de jogo!!! A torcida gritou, os jogadores se abraçaram, enfim, foi uma festa. Denise Mitchell, capitã do Ballycastle recebeu a taça das mãos de Ludo Bagman, presidente da Liga Européia de Quadribol (N/a: quem lembra do Ludo, o viciado em apostas de HP e o Cálice de Fogo, o livro? Pois é, ele fez terapia, se livrou do vício e voltou ao mundo dos esportes, que é a verdadeira paixão dele). Os torcedores entoavam o hino do clube enquanto Barny, a mascote do time, dançava alegremente. A animação durou cerca de meia hora e então os jogadores se retiraram do estádio, gesto imitado pela torcida.
#20:45, hotel Marie-Antoinette#
Gina tinha acabado de se arrumar. Não tinha nenhuma vontade de ir à festa pra comemoração do título, mas eram os ossos do ofício. Consultou o relógio e viu que ainda era muito cedo pra ir ao Salão do hotel. A festa só começaria às 9 e meia. Deitou na cama, considerando a possibilidade de tirar um cochilo, mas o telefone tocou.
-Alô?
-Adivinha quem é!
-Hum, acho que é noivo mais enrolão do mundo. Acertei?
-Na verdade é o noivo mais lindo do mundo, mas eu posso considerar sua resposta.
Gina riu.
-Tá tudo bem?
-Está. Mas eu gostaria de estar aí com você. Infelizmente, o cliente com quem fechei negócio hoje não deve gostar muito de Quadribol, ou teria marcado a reunião para outro dia. - disse Draco, emburrado.
-Tudo bem, haverá outras partidas.
-Se forem tão boas quanto a de hoje, vale desmarcar até audiência com o Ministro! Você foi fantástica, Gina! - ele fez uma pausa – Recebeu meu presente?
-Não. Quando cheguei ao quarto, não tinha nada e não teve nenhuma entrega.
-Não se preocupe, já deve estar chegando. - nem bem ele disse isso e chamaram à porta.
-Acho que chegou. Espera um pouco. – ela pôs o telefone sobre a cama e abriu a porta. Um mensageiro do hotel lhe entregou um magnífico buquê de rosas vermelhas. Gina ficou encantada. Pegou o fone novamente – Seu presente eram rosas?
-É. Rosas vermelhas. Gostou?
-São lindas. Obrigada.
-Não agradeça ainda.
-Tem mais alguma coisa?
Draco não respondeu. Gina podia ouvi-lo fazer uma contagem regressiva. Quando ele chegou ao zero, ela sentiu um puxão no umbigo, indicando que o buquê era mais do que parecia.
Sentiu-se caindo vertiginosamente até que foi segura em um par de braços fortes. Manteve os olhos fechados devido ao susto. A voz meio debochada de Draco se fez ouvir:
-Pode abrir os olhos agora. Já acabou.
-O que aconteceu? – perguntou Gina, descendo do colo do noivo – Onde estamos?
-Em um lugar especial. – respondeu Draco, conduzindo-a pela escuridão reinante do lugar. Ele estalou os dedos e as luzes se acenderam. Gina se viu no espaço panorâmico do restaurante da Torre Eiffel lindamente decorado com flores e à luz de velas. Um trio de cordas, sobre um pequeno palco, tocava uma melodia fascinante. A ruiva ficou boquiaberta; não podia acreditar que aquele sonho estava acontecendo.
Draco puxou a cadeira e ela se acomodou. Ele sentou-se em frente à ela e fez um sinal para o garçom começar a servir.
-O que teremos para o jantar? – perguntou Gina, recomposta do susto.
-Somente o melhor. Seus pratos favoritos.
Após o magnífico jantar, que fora acompanhado de um excelente vinho branco, Draco levantou e estendeu a mão:
-Concede-me a honra desta dança?
-Claro.
O som dos violinos os envolveu. Moviam-se suavemente, no compasso daquela melodia tão agradável. Draco a afastou um pouco, apenas pra olhá-la nos olhos. Estes brilhavam, não apenas pela emoção da surpresa, mas pela expectativa do que ainda poderia vir. O louro sorriu. Fez um sinal à “orquestra” para que parassem de tocar. Pegou a mão da noiva e levou-a a uma área mais aberta, de onde tinham uma ampla visão da paisagem, em volta Torre. Ainda segurando sua mão, ele começou:
-Gina Weasley...
-Aceito. – sussurrou a ruiva, sem conseguir controlar a ansiedade.
-Bom, eu ia fazer isso do feito certo, mas já que você respondeu antes...
-Não, não. Pode continuar, desculpe.
-Ok. – Draco limpou a garganta e ficou sério – Gina Weasley... – ele ajoelhou-se, tirou do bolso uma caixinha e abriu-a – Você aceita se casar comigo?
-Aceito. – respondeu a ruiva, com a voz embargada e os olhos marejados.
Ainda de joelhos, Draco colocou o anel no dedo dela e beijou-lhe a mão. Ao ficar de pé, Gina o abraçou pelo pescoço, dizendo que o amava. Ele a segurou pela cintura e a girou.
Colocou-a no chão e a beijou tão apaixonadamente que Gina ficou corada ao lembrar que não estavam sozinhos. Nesse momento, começou uma espetacular queima de fogos. Diversas formas coloridas surgiam no céu, fazendo Gina ficar ainda mais encantada.
-Sabe – começou Draco – eu queria formas mais concretas: corações, algumas estrelas, o seu nome escrito, um “quer casar comigo?” logo embaixo, mas como essa área é de residência de trouxas, achei melhor não abusar.
-Não, tá lindo assim. Foi perfeito, tudo. O jantar, a música, esse anel lindo... E você, o homem mais maravilhoso do mundo... Eu te amo! – ela o abraçou.
-Eu também amo você. Muito.
Beijaram-se novamente, com o mesmo ímpeto de alguns momentos atrás. A diferença foi quando se separaram: não estavam na Torre Eiffel, e sim, num quarto. Gina apurou os ouvidos e percebeu barulho de ondas quebrando.
-Onde estamos?
-Na minha casa, em Marselha. – ele se adiantou e abriu as cortinas: a casa era literalmente à beira da praia e as amplas janelas permitiam ver as ondas.
-Aparatou de Paris à Marselha? É uma distância muito grande, é perigoso.
-Não se preocupe. Eu estava muito determinado em chegar aqui.
-Ah é? – ela se aproximou e desabotoou o paletó dele.
-Ainda tenho uma surpresa pra você. – ele abriu o cortinado da cama, revelando um móvel amplo, forrado com lençol de seda e sobre este, pétalas de rosas. Uma garrafa de champanhe, dentro de um balde de gelo, e duas taças se encontravam sobre o criado-mudo. – Gostou?
Gina ficou sem palavras. Estava encantada com o empenho dele em fazer daquela uma noite inesquecível.
-Deixe-me pensar – disse ela, aproximando-se lentamente da cama – Jantar e pedido de casamento na Torre Eiffel, casa de praia em Marselha, champanhe, – ela deitou, movendo-se lentamente – cama de pétalas de rosas... – ela apanhou um punhado destas e jogou pra cima – Acho que só tá faltando uma coisa.
-O que? – Draco engoliu em seco, enquanto retirava o paletó e o jogava no chão.
-Você aqui comigo... – respondeu a ruiva.
Ele se juntou a ela, beijando-a com um fervor que deixou ambos sem fôlego. Draco preparara tudo para que aquela noite fosse perfeita. E ela foi... Mas nem por isso ele deixou de se esforçar para que tivessem muitas outras noites tão ou mais perfeitas que aquela...
****************************************************
*¹: Liga européia de Quadribol
*²: o uniforme dos Bats é preto com um morcego vermelho estampado no peito. Cortesia de “Quadribol Através dos Séculos”
* Os Irmãos Crash são batedores. O apelido é pq eles gostam de quebrar ossos.
#Arena do Lyon-Quidditchè, Paris#
A final da LEQ*¹ estava emocionante, pra dizer o mínimo. A partida entre o Ballycastle Bats (da Irlanda do Norte) e o Vratsa Vultures (ou Abutres de Vratsa, da Bulgária) tivera início às 4 da tarde; já eram 7 e meia da noite e os dois times continuavam jogando com tanta garra que era impossível apostar num vencedor.
Após diversos empates e viradas, o placar marcava 1330 para o Vultures contra 1460 pr’os Bats. A goles estava nas mãos do competentíssimo Johan Hidelberg, um artilheiro alemão que jogava pelos abutres. Ele atravessava o campo rumo à meta dos Bats quando foi interceptado por um balaço. A goles sobrou para Gina, que varou o campo tão velozmente que mas parecia um borrão negro*². A torcida se calou em expectativa e explodiu quando ela marcou. 1470 pontos.
“Agora só mais dois e não importa quem pegará o pomo!”, pensou a ruiva, voltando ao campo de defesa. Acima de todos, os apanhadores Zachary Plumpton (tri-neto do célebre Roderick Plumpton) do Bats, e Victor Krum, do Vultures, estavam muito concentrados, olhando em todas as direções, à procura do pomo. De repente, Krum disparou em direção em direção à cabine de imprensa: tinha avistado o pomo. Zachary foi atrás dele, “incentivando” a vassoura a ir mais rápido.
A agitação dos apanhadores chamou a atenção dos outros jogadores. Tommy “Crash”* Castle, batedor do Bats, acertou um balaço no braço de um artilheiro adversário, na hora em que ele ia passar a goles para um companheiro, enquanto Will “Crash” Castle, seu irmão, rebatia o outro na direção de Krum. A intervenção funcionou: Krum, tendo que desviar, perdeu o pomo e Mark Andres, artilheiro do Bats recuperou a goles e marcou. O Ballycastle estava a um gol da vitória. Isso, se o adversário não marcasse mais nada.
Após alguns minutos de passes fantásticos e roubos de goles inacreditáveis (incluindo um Pêndulo Estrela-do-mar executado por Denise Mitchell, artilheira do Bats, que se segurou na vassoura com um braço e uma perna, esticou o corpo e barrou a conclusão do passe), novamente Gina se viu com a responsabilidade de marcar. Com a goles bem segura sobre seu braço direito, ela voou pelo campo desviando dos balaços. Estava frente-a-frente com o goleiro, que avançou contra ela. O lance seguinte fez o estádio inteiro gritar “OLÉ!!!”: a ruiva jogou a goles por cima do goleiro e voou por baixo deste, recuperando a bola vermelha e marcando. Diante de tal exibição de habilidade, os torcedores nem repararam que Krum capturara o pomo. 1490 a 1480 e vitória espetacular do Ballycastle Bats, após 3 horas e 45 minutos de jogo!!! A torcida gritou, os jogadores se abraçaram, enfim, foi uma festa. Denise Mitchell, capitã do Ballycastle recebeu a taça das mãos de Ludo Bagman, presidente da Liga Européia de Quadribol (N/a: quem lembra do Ludo, o viciado em apostas de HP e o Cálice de Fogo, o livro? Pois é, ele fez terapia, se livrou do vício e voltou ao mundo dos esportes, que é a verdadeira paixão dele). Os torcedores entoavam o hino do clube enquanto Barny, a mascote do time, dançava alegremente. A animação durou cerca de meia hora e então os jogadores se retiraram do estádio, gesto imitado pela torcida.
#20:45, hotel Marie-Antoinette#
Gina tinha acabado de se arrumar. Não tinha nenhuma vontade de ir à festa pra comemoração do título, mas eram os ossos do ofício. Consultou o relógio e viu que ainda era muito cedo pra ir ao Salão do hotel. A festa só começaria às 9 e meia. Deitou na cama, considerando a possibilidade de tirar um cochilo, mas o telefone tocou.
-Alô?
-Adivinha quem é!
-Hum, acho que é noivo mais enrolão do mundo. Acertei?
-Na verdade é o noivo mais lindo do mundo, mas eu posso considerar sua resposta.
Gina riu.
-Tá tudo bem?
-Está. Mas eu gostaria de estar aí com você. Infelizmente, o cliente com quem fechei negócio hoje não deve gostar muito de Quadribol, ou teria marcado a reunião para outro dia. - disse Draco, emburrado.
-Tudo bem, haverá outras partidas.
-Se forem tão boas quanto a de hoje, vale desmarcar até audiência com o Ministro! Você foi fantástica, Gina! - ele fez uma pausa – Recebeu meu presente?
-Não. Quando cheguei ao quarto, não tinha nada e não teve nenhuma entrega.
-Não se preocupe, já deve estar chegando. - nem bem ele disse isso e chamaram à porta.
-Acho que chegou. Espera um pouco. – ela pôs o telefone sobre a cama e abriu a porta. Um mensageiro do hotel lhe entregou um magnífico buquê de rosas vermelhas. Gina ficou encantada. Pegou o fone novamente – Seu presente eram rosas?
-É. Rosas vermelhas. Gostou?
-São lindas. Obrigada.
-Não agradeça ainda.
-Tem mais alguma coisa?
Draco não respondeu. Gina podia ouvi-lo fazer uma contagem regressiva. Quando ele chegou ao zero, ela sentiu um puxão no umbigo, indicando que o buquê era mais do que parecia.
Sentiu-se caindo vertiginosamente até que foi segura em um par de braços fortes. Manteve os olhos fechados devido ao susto. A voz meio debochada de Draco se fez ouvir:
-Pode abrir os olhos agora. Já acabou.
-O que aconteceu? – perguntou Gina, descendo do colo do noivo – Onde estamos?
-Em um lugar especial. – respondeu Draco, conduzindo-a pela escuridão reinante do lugar. Ele estalou os dedos e as luzes se acenderam. Gina se viu no espaço panorâmico do restaurante da Torre Eiffel lindamente decorado com flores e à luz de velas. Um trio de cordas, sobre um pequeno palco, tocava uma melodia fascinante. A ruiva ficou boquiaberta; não podia acreditar que aquele sonho estava acontecendo.
Draco puxou a cadeira e ela se acomodou. Ele sentou-se em frente à ela e fez um sinal para o garçom começar a servir.
-O que teremos para o jantar? – perguntou Gina, recomposta do susto.
-Somente o melhor. Seus pratos favoritos.
Após o magnífico jantar, que fora acompanhado de um excelente vinho branco, Draco levantou e estendeu a mão:
-Concede-me a honra desta dança?
-Claro.
O som dos violinos os envolveu. Moviam-se suavemente, no compasso daquela melodia tão agradável. Draco a afastou um pouco, apenas pra olhá-la nos olhos. Estes brilhavam, não apenas pela emoção da surpresa, mas pela expectativa do que ainda poderia vir. O louro sorriu. Fez um sinal à “orquestra” para que parassem de tocar. Pegou a mão da noiva e levou-a a uma área mais aberta, de onde tinham uma ampla visão da paisagem, em volta Torre. Ainda segurando sua mão, ele começou:
-Gina Weasley...
-Aceito. – sussurrou a ruiva, sem conseguir controlar a ansiedade.
-Bom, eu ia fazer isso do feito certo, mas já que você respondeu antes...
-Não, não. Pode continuar, desculpe.
-Ok. – Draco limpou a garganta e ficou sério – Gina Weasley... – ele ajoelhou-se, tirou do bolso uma caixinha e abriu-a – Você aceita se casar comigo?
-Aceito. – respondeu a ruiva, com a voz embargada e os olhos marejados.
Ainda de joelhos, Draco colocou o anel no dedo dela e beijou-lhe a mão. Ao ficar de pé, Gina o abraçou pelo pescoço, dizendo que o amava. Ele a segurou pela cintura e a girou.
Colocou-a no chão e a beijou tão apaixonadamente que Gina ficou corada ao lembrar que não estavam sozinhos. Nesse momento, começou uma espetacular queima de fogos. Diversas formas coloridas surgiam no céu, fazendo Gina ficar ainda mais encantada.
-Sabe – começou Draco – eu queria formas mais concretas: corações, algumas estrelas, o seu nome escrito, um “quer casar comigo?” logo embaixo, mas como essa área é de residência de trouxas, achei melhor não abusar.
-Não, tá lindo assim. Foi perfeito, tudo. O jantar, a música, esse anel lindo... E você, o homem mais maravilhoso do mundo... Eu te amo! – ela o abraçou.
-Eu também amo você. Muito.
Beijaram-se novamente, com o mesmo ímpeto de alguns momentos atrás. A diferença foi quando se separaram: não estavam na Torre Eiffel, e sim, num quarto. Gina apurou os ouvidos e percebeu barulho de ondas quebrando.
-Onde estamos?
-Na minha casa, em Marselha. – ele se adiantou e abriu as cortinas: a casa era literalmente à beira da praia e as amplas janelas permitiam ver as ondas.
-Aparatou de Paris à Marselha? É uma distância muito grande, é perigoso.
-Não se preocupe. Eu estava muito determinado em chegar aqui.
-Ah é? – ela se aproximou e desabotoou o paletó dele.
-Ainda tenho uma surpresa pra você. – ele abriu o cortinado da cama, revelando um móvel amplo, forrado com lençol de seda e sobre este, pétalas de rosas. Uma garrafa de champanhe, dentro de um balde de gelo, e duas taças se encontravam sobre o criado-mudo. – Gostou?
Gina ficou sem palavras. Estava encantada com o empenho dele em fazer daquela uma noite inesquecível.
-Deixe-me pensar – disse ela, aproximando-se lentamente da cama – Jantar e pedido de casamento na Torre Eiffel, casa de praia em Marselha, champanhe, – ela deitou, movendo-se lentamente – cama de pétalas de rosas... – ela apanhou um punhado destas e jogou pra cima – Acho que só tá faltando uma coisa.
-O que? – Draco engoliu em seco, enquanto retirava o paletó e o jogava no chão.
-Você aqui comigo... – respondeu a ruiva.
Ele se juntou a ela, beijando-a com um fervor que deixou ambos sem fôlego. Draco preparara tudo para que aquela noite fosse perfeita. E ela foi... Mas nem por isso ele deixou de se esforçar para que tivessem muitas outras noites tão ou mais perfeitas que aquela...
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*¹: Liga européia de Quadribol
*²: o uniforme dos Bats é preto com um morcego vermelho estampado no peito. Cortesia de “Quadribol Através dos Séculos”
* Os Irmãos Crash são batedores. O apelido é pq eles gostam de quebrar ossos.
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